Via Folha da Região – O prefeito Fernando Cunha (foto) representou na manhã da quinta-feira na justiça criminal local, no caso do atentado incendiário a Folha, requerendo a prisão do bombeiro Cláudio José de Azevedo Assis, ou que a justiça determine medidas protetivas como garantia de sua vida, já que mostra fortes indícios de que o acusado realmente tinha intenções de atentar contra a sua vida.
Na representação elaborada pelo criminalista riopretense, Carlos Simão Nimer, o prefeito apresenta informação de um escrivão que teria participado da oitiva do acusado e que este teria dito que a intenção era matar o prefeito, mas acabou colocando fogo na Folha.
O advogado usa como argumentação, inclusive, o pedido de medidas protetivas feito pelo próprio promotor para o jornalista José Antônio Arantes e sua família um dia antes, na quarta-feira, dia 05, quando este se manifestou a respeito do pedido de prazo para conclusão do inquérito feito pelo delegado Marcelo Pupo de Paula.
Mensagens de WhatsApp do escrivão mostram intenção de atentar contra o prefeito
Na representação, após histórico dos fatos, que culminou no atentado contra a Folha e seu editor e a chegada ao autor confesso do crime, o prefeito alega, que teria chegado ao conhecimento dele que no dia 31 de março de 2021, quando da oitiva do bombeiro municipal, perante a Autoridade Policial, este, dirigindo-se ao Escrivão de Polícia Aroldo Santos de Oliveira Júnior, teria dito: “…não aceito as medida de restrição dos governantes quanto a COVID 19…”.
Mas, segundo mensagens de WhatsApp enviadas a um representante do prefeito teria escrito: “Cara do incêndio foi identificado. Fernando Cunha era alvo dele. Estou interrogando ele agora. Confessou o fato. Avisa ele. Pelo amor de Deus. Esse cara é louco. Cláudio José Azevedo Assis. Tomar cuidado. Mas, não teve coragem e acabou colocando fogo lá. Avisa ele. Tomar cuidado. Trabalha no corpo de bombeiros. Bombeiro municipal. Medidas de restrição pelo governo”.
Fonte: Jornal Folha da Região – Olímpia/SP