Museu de História e Folclore

Museu de História e Folclore recebe Exposição Brinquedos e Criatividade neste mês

O Museu de História e Folclore “Maria Olímpia” receberá neste mês de outubro a Exposição Brinquedos e Criatividade, organizada pela psicóloga e educadora olimpiense, Maria Antônia de Oliveira, com apoio da secretaria municipal de Cultura, Esportes e Lazer. O evento faz parte da programação especial realizada pela Prefeitura da Estância Turística de Olímpia para comemorar o Dia das Crianças, celebrado oficialmente no dia 12 de outubro.

A exposição será aberta na, próxima terça-feira, dia 9 de outubro, às 10 horas. Tanto no lançamento da mostra, como no dia 11 (quinta-feira), Maria Antônia estará no Museu, promovendo atividades especiais com os visitantes. A exposição acontecerá durante todo o mês e a entrada é franca. O Museu fica na Rua David de Oliveira, 89 – Centro, com horário de funcionamento de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.

O objetivo da exposição, segundo a organizadora, é colaborar na criação de um acervo permanente de brinquedos antigos e/ou artesanais, especialmente, para o Museu do Folclore. “Sinto que estamos com a faca e o queijo na mão para dar início ao nosso espaço de incentivo à Criatividade. Vamos aproveitar esta gestão da Prefeitura e da secretaria de Cultura, em que pessoas idealistas são capazes de ver a importância de mais esse recurso para a cidade”, diz a educadora.

O PASSADO

Maria Antônia conhece bem o prédio que abriga o Museu de História e Folclore. Neta de David de Oliveira, proprietário da casa e grande nome da história de Olímpia, foi naquela casa que a psicóloga passou sua infância.“Quando embarco nessa vibe, obviamente me vejo na grande casa da minha Vó Isa. Foi lá que morei até os sete anos e continuei como vizinha de frente até os 18. Essa casa, onde hoje funciona o Museu do Folclore, tem em seu DNA vibrações de acolhimento, alegria, histórias, brincadeiras, conhecimento e criatividade”, conta a psicóloga.

De acordo com ela, em um dos quartos da residência, entre os anos 50 e 60, existiu um malão de madeira, desses que as pessoas costumavam guardar enxovais, onde sua mãe guardava seus brinquedos. “Era fechado com chave. A gente só podia ver os tesouros quando Dona Antonia se dispunha a abri-los para arrumar a mala de brinquedos”.

Maria Antônia conta que havia coisas como um urso amarelo de pelúcia que ganhou quando fez um ano, boneca francesa de longos cabelos ruivos, miniatura de um tanque de guerra alemão, mesinha de fórmica e cadeirinhas almofadadas, cada uma de uma cor. Ferrinho de passar roupa que esquentava de verdade. Maquininha de costura “Leonan Baby” que funcionava mais ou menos. Dorminhoca de pelúcia preta e fogãozinho de lata com panelinhas. Todos esses brinquedos farão parte da exposição.

“Por causa das vivências relatadas, sou fascinada por esse assunto. Como psicóloga, educadora e pesquisadora de Criatividade, aprendi e confirmo cada vez mais que brincadeiras e brinquedos são agentes definidores na construção do nosso entendimento do mundo – do nosso mundo interior, tanto nos aspectos cognitivos como afetivos”.

Em 2002, a olimpiense visitou o Museu do Brinquedo, em Sintra, em Portugal, com mais de 60 mil brinquedos. “Fiquei mais apaixonada. Comecei a ir atrás de outros. Em Londres, vi dois. Aqui no Brasil, fui ao Museu dos Brinquedos em Belo Horizonte. No Museu da Educação e do Brinquedo da USP, em São Paulo, e no Museu de Brinquedo de Fortaleza. Bem mais do que proporcionar um encontro nostálgico e o registro de uma época, o que me encanta nesses lugares é a celebração da fantasia, da imaginação e da Criatividade”, ressalta.

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