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Dr. Nilton fala dos problemas da saúde e defende secretário

O médico Dr. Nilton Martines que é pai de Fabio Martinez, vice-prefeito de Olímpia, falou hoje(08) por telefone na Rádio Cidade sobre os últimos acontecimentos envolvendo a saúde local.

Questionado sobre uma possível falta de gestão do secretário de Saúde Marcos Pagliuco, Dr. Nilton afirmou que o secretário é comprometido, e que “faz das tripas o coração” para melhorar a saúde local.

Sobre os problemas de demora e erros em diagnósticos, o médico reconheceu as dificuldades, afirmando que o secretário não tem culpa das falhas do atendimento, “não é fácil não, entendeu, mas de repente ele esbarra num atendimento de um funcionário lá que não foi adequado, ou o médico não conseguiu fazer um diagnóstico corretamente, que culpa ele tem nisso?” O médico ainda destacou que esses problemas não são exclusivos de Olímpia, ocorrem também em outras cidades e hospitais.

Já em relação aos comentários de que um paciente teria morrido na UPA, Dr. Nilton esclareceu que o paciente A. F. P. foi atendido por ele em seu consultório apresentando um quadro clínico grave, com suspeita de AVC hemorrágico, necessitando ser atendido por um especialista neurocirurgião. Diante da gravidade do caso, o médico encaminhou o paciente para a UPA na tentativa de dar celeridade na transferência, imediatamente a UPA teria iniciado o pedido na central de regulamentação em Barretos, que é a responsável pela liberação da vaga, mas que infelizmente o paciente veio a falecer.

Nilton também destacou o aumento de pacientes no SUS, que segundo ele, é decorrente da crise econômica onde inúmeras pessoas deixaram de ter planos particular da saúde, e que esse aumento “estrangulou” o sistema: “Muita gente saiu do plano de saúde, e pra onde eles vieram? Vieram para o SUS, tanto que na Santa Casa as enfermarias estão lotadas do SUS e a demanda de convênios não atinge 20%”.

Questionado sobre uma possível responsabilidade dele e de seu filho, Dr. Fábio que é vice-prefeito, sobre ações da saúde o médico se isentou, disse que não faz interferências, e que secretário é quem responde pela pasta.

Por fim, Dr. Nilton ressaltou que a saúde no Brasil não vai bem, falta investimentos, leitos e melhor estrutura, e que pequenos percentuais de problemas são naturais e seguem parâmetros internacionais.

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