A implantação de um possível pedágio teria como objetivo desestimular o tráfego de caminhões pesados que muitas vezes utilizam o local para não pagar pedágios e “fugir” das balanças existentes na Rodovia Washington Luís.
O grande fluxo diário de caminhões que utilizam a vicinal como “rota de fuga” é um dos principais fatores que contribuem para os problemas de deformidade do asfalto e o surgimento de buracos. A falta de acostamento também preocupa quem passa pelo local.
Segundo a prefeitura, a vicinal apresenta vários problemas estruturais, onde os custos para a sua recuperação são estimados em R$ 15 milhões de reais.
Há vários anos Olímpia pleiteia a estadualização da vicinal Natal Breda, onde a responsabilidade de sua manutenção deixaria de ser do município passando para o Estado, entretanto, o Governo do Estado não demostrou que isso ocorrerá em breve.
Como forma alternativa de solucionar os problemas estruturais e proporcionar mais segurança aos usuários, a prefeitura de Olímpia contratou uma empresa especializada que está estudando se é viável ou não a implantação de um pedágio próximo ao rio turvo, conforme nota de esclarecimento emitida pela assessoria da prefeitura:
” A Prefeitura de Olímpia esclarece que foi contratada, no último mês, uma empresa especializada em serviços técnicos e profissionais para elaboração de estudos de tráfego relacionado a melhorias viárias e implantação de pedágio de cobrança na Rodovia Natal Breda. O objetivo é levantar quais os custos para a recuperação da via, os valores para manter o local em boas condições e o real tráfego de veículos. Vale ressaltar que a instalação da praça é uma medida em estudo caso o Estado não aceite a estadualização da Rodovia, que já foi solicitada pelo prefeito. O possível pedágio seria instalado próximo à ponte do Rio Turvo com a finalidade de diminuir o tráfego de caminhões pesados, que muitas vezes desviam de pedágios e balanças da Rodovia Washington Luís e, assim, ocasionam problemas na infraestrutura da vicinal e também do município. Atualmente, os custos para a sua recuperação são estimados em R$ 15 milhões, já que o local se encontra em condição precária com problemas de pavimentação, curvatura e declividade. A Prefeitura ressalta ainda que a Rodovia foi feita há 30 anos para caminhões de 20 toneladas e, hoje, recebe caminhões de 100 toneladas, danificando a estrutura viária.”
