Em anúncio feito domingo (20), o governador João Doria afirmou que até o fim do mês de outubro 5 milhões de doses da vacina CoronaVac chegarão ao Instituto Butantã, onde lá aguardarão aprovação na Anvisa. A previsão é que até o fim do ano sejam entregues 46 milhões de doses, e 100 milhões até maio.
Atualmente, a vacina está na terceira fase de testes em médicos e enfermeiros no Brasil para que possa ser submetida à aprovação das agências reguladoras. O contrato com a Sinovac também prevê troca de informações, para que futuramente as vacinas possam ser produzidas no Instituto Butantã
“Os testes continuam com os médicos e enfermeiros voluntários em seis estados e, em breve, se tudo correr como planejado, poderemos imunizar milhões de brasileiros. Vacina simboliza a esperança, a certeza de que tudo isso vai passar”, disse Doria em post no Twitter.
A vacina tem se mostrado eficaz no combate ao coronavírus: dos 600 voluntários da fase 2 realizada na China, nenhum teve qualquer reação grave adversa que comprometesse a segurança da vacina, tiveram no entanto dores leves no local de aplicação. Já no Brasil, a vacina está sendo testada em 9 mil voluntários, em 12 centros de pesquisas, localizados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que “essa vacinação está sendo avaliada por uma câmara técnica e provavelmente seguirá os mesmos moldes da vacinação da gripe. Portanto, vão primeiro aqueles grupos prioritários que têm risco de desenvolver as formas mais graves da doença.”. Acrescentou também que a vacina será aplicada em duas doses, considerando então que as 100 milhões de doses atenderão 50 milhões de pacientes do SUS.
