Diariamente, a Prefeitura da Estância Turística de Olímpia tem realizado as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti. Na região, diversas cidades já apresentam altos índices de dengue e até epidemia da doença, enquanto, na contramão, o município registra apenas 11 casos positivos, neste ano.
Assim, para manter o controle da doença e evitar o avanço, os trabalhos de busca ativa, limpeza e orientação dos moradores foram intensificados. O problema é que, mesmo assim, os agentes de Controle de Vetores têm encontrado criadouros e larvas do mosquito nas residências.
Somente no mês de janeiro, o setor de Combate às Endemias visitou 16 mil imóveis, sendo que foram identificados mais de 3.600 recipientes, que poderiam se tornar potenciais criadouros do mosquito transmissor.
Desse total, cerca de 3.200 recipientes, ou seja, 90% dos materiais encontrados estavam com água parada, facilitando a produção de larvas e a proliferação do Aedes. Além disso, quase 500 recipientes já apresentavam larvas depositadas.
Segundo a secretaria de Saúde, a grande quantidade acende um sinal de alerta sobre a importância da atuação da população em conjunto com o poder público para eliminar recipientes que possam acumular água, evitando a infestação do mosquito e, consequentemente, diminuindo a incidência de casos de dengue na cidade.
Para o secretário de Saúde, Marcos Pagliuco, os trabalhos de combate à dengue precisam da colaboração de todos, sendo uma ação mútua da administração com os moradores.
“Temos trabalhado incessantemente para evitar uma epidemia. Muitos moradores já têm a consciência de que a prevenção depende de cada um, porém, quem não faz a sua parte, prejudica toda uma cadeia de trabalho. Por isso, temos atacado forte no combate e na busca ativa nas residências, inclusive com a implantação do Projeto “Aqui tem Família Unida contra a Dengue”, que visa valorizar quem colabora e incentivar os moradores a eliminar criadouros. Nossa meta é conscientizar e fazer com que as medidas de prevenção se tornem uma rotina para todas as famílias”, explica o secretário.