Após uma campanha muito acirrada, turbulenta, marcada por uma polarização histórica, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República neste domingo (30), ao derrotar no segundo turno o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Lula ficou com 50,90% (60,3 milhões de votos), e Bolsonaro, com 49,10% (58,2 milhões de votos). Essa é a menor diferença tanto em termos percentuais quanto em números absolutos (2,1 milhões de votos a mais para o ganhador) registrada desde que as eleições presidenciais livres foram retomadas, em 1989.
No discurso realizado na Avenida Paulista Lula se emocionou ao repetir que seu principal compromisso é o combate à fome e a democracia.
“Fui eleito para governar para 215 milhões brasileiros. Vou governar para todos sem distinção. Sem olhar se é rico ou pobre. Se é de direita ou de esquerda. Mas as pessoas têm que saber: embora eu vá governar para todos, são os mais necessitados que vão receber a política mais influente do meu governo”, disse Lula
Presidente do TSE
O Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, destacou que o sucesso na realização das eleições 2022 representa a vitória da democracia, da sociedade e dos eleitores.
“Nós conseguimos concluir uma eleição extremamente polarizada, que demonstrou essa polarização no aumento do número de votos em candidatos e numa diferença de aproximadamente 2 milhões e 100 mil votos”, avaliou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, durante a entrevista coletiva de encerramento do segundo turno do pleito geral deste ano, na noite deste domingo (30). “Esta etapa importantíssima das Eleições de 2022 se encerra com a vitória da democracia, da sociedade, dos eleitores que compareceram”, comemorou.
Presidente do STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, reafirmou que a vontade popular manifestada por meio do voto é protegida pela Constituição Federal de 1988. Ela agradeceu o trabalho e o empenho de todo o corpo de servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral e de todas a instituições que atuam ao lado da JE para a realização de eleições seguras, tranquilas e transparentes em todo o território nacional.
“Este momento em que se proclama o resultado das urnas reveste-se de particular significação histórica e nele se exige a reverência ao soberano pronunciamento do povo quanto à escolha, em eleições livres e por meio de um sistema eleitoral seguro, confiável e auditável, dos candidatos mais votados”, ressaltou. Ela desejou êxito e felicidade aos eleitos neste domingo e assegurou que o STF continuará firme na defesa do Estado Democrático de Direito.
Fonte: TSE
Foto: Ricardo Stuckert