Até o dia 13 de agosto, a Estância Turística de Olímpia – Capital Nacional do Folclore respira cultura por todos os cantos e o Festival do Folclore vai além dos limites do Recinto “Professor José Sant’anna”.
Durante o dia, tradicionalmente a programação invade as ruas centrais e espaços públicos com a conhecida peregrinação dos grupos pelo comércio e departamentos públicos, e, neste ano, em uma iniciativa inédita, traz um cronograma especial percorrendo também todas as escolas municipais, incluindo os distritos e entidades.
Isso porque, até há alguns anos, as escolas eram utilizadas como alojamento para os grupos, tendo as aulas suspensas durante o período do Festival do Folclore, já previsto no calendário escolar, com as crianças participando de atividades no Recinto.
Agora, com a hospedagem dos grupos visitantes em hotéis e pousadas da cidade, as escolas mantêm as aulas normalmente e os alunos estão ainda mais inseridos na programação, tendo a oportunidade de vivenciar de perto as diferentes culturas do Brasil, além das demais atividades já programadas.
Para isso, a Comissão organizou a passagem dos grupos em todas as escolas da rede municipal, contemplando as creches, pré-escolas e escolas de ensino fundamental I, passando também pelas instituições filantrópicas.
Ao todo, 11 grupos visitantes se dividem nas apresentações das escolas, promovendo a interação com as crianças e o aprendizado sobre a cultura e o respeito aos diferentes povos que compõem o rico Brasil.
As atividades estão sendo realizadas desde segunda-feira (07), com destaque para as apresentações que chegam também até os distritos, nesta quinta-feira (10), com a Associação Cultural Folclórica Bumba Meu Boi Brilho da Luz, de Santa Luzia, Maranhão, nas escolas municipais de Baguaçu. Já em Ribeiro dos Santos, quem leva a cultura para as escolas do distrito é o Grupo Juvenil do Centro de Tradições Gaúchas Aldeia dos Anjos, de Gravataí, Rio Grande do Sul.
A iniciativa realizada pela primeira vez tem apresentado grande adesão dos alunos que já realizam um trabalho especial e diferenciado durante todo o primeiro semestre letivo, com culminância durante o Festival do Folclore, e agora, têm ainda a oportunidade de ter este contato mais próximo, inserindo o FEFOL na comunidade escolar, incentivando ainda que as crianças criem laços com a cultura brasileira e ajudem a preservar a tradição e o legado do festival, que nasceu através de um professor e se perpetua com as crianças para as futuras gerações.
