Jongo da Serrinha (2) (1)

Inédito ‘Jongo da Serrinha’, do RJ, abre a programação do Palco Principal do Fefol

O tradicional Grupo Jongo da Serrinha, da cidade de Madureira, no Rio de Janeiro, abrirá a programação do Palco Principal do 55º Festival do Folclore da Estância Turística de Olímpia, na noite de sábado, dia 3 de agosto.

A agremiação, que vem pela primeira vez a Olímpia, se apresentará após o espetáculo de abertura, encenado pelos alunos da rede municipal de ensino.

O premiado Grupo Cultural Jongo da Serrinha conta em seu espetáculo, “Vida ao Jongo”, a história do ritmo que deu origem ao samba, tombado em 2005 pelo IPHAN como primeiro Patrimônio Imaterial do sudeste. Tido como “o pai do samba”, o jongo é uma herança cultural dos negros Bantus, trazidos para o trabalho forçado nas fazendas de café do vale do Paraíba, no início do século XVIII. Sua história se mistura com a da cidade, do surgimento das primeiras favelas e do samba.

O Jongo da Serrinha foi criado, no fim da década de 60, pelo Mestre “Darcy do Jongo” e sua família. Ao perceberem que o último núcleo de jongo da cidade estava morrendo, decidiram transformar as rodas informais da comunidade em ensaios artísticos como estratégia de preservação do ritmo. De lá pra cá, foram quase 50 anos de trabalho na divulgação do ritmo que fez do Jongo da Serrinha, uma das mais importantes referências da cultura carioca.

A segunda apresentação do sábado ficará por conta da Associação Folclórica Paramazon, de Belém do Pará, já conhecida do público do Fefol. Fundada em 22 de agosto de 1992, surgiu através da agremiação carnavalesca Raízes da Terra. Conta com 40 participantes, sendo músicos, dançarinos, diretores e apoio.

Na sequência, de Viamão, Rio Grande do Sul, subirá ao palco a Trama Arte Companhia de Dança, que também faz sua estreia no Festival. Atualmente, conta com 33 dançarinos, com direção artística da professora Carina Petry Armani. O lançamento oficial da Trama Arte ocorreu no mês de setembro de 2015. Diferentemente dos tradicionais grupos gaúchos, a Cia tem como carro-chefe representar danças da Paraíba e do Maranhão.

O Grupo Cultural Xique Xique, de Maceió, entrará em seguida para mostrar a cultura alagoana. A agremiação nasceu com objetivo de animar a festa de Santo Antônio, padroeiro da comunidade do Bairro do Jacintinho, em Maceió. O grupo, hoje, tem mais de 150 componentes, atuando com três atividades culturais: coco de roda alagoano, quadrilha junina e bumba meu boi de Alagoas.

Participou do Festival de Olímpia em 2010, 2016 e 2018. É o maior campeão dos Festivais de Coco de Roda Alagoano, com cinco títulos de concursos estaduais.

A Banda de Congo Beatos de São Benedito, de Vila Velha, Espírito Santo, retorna ao Festival e será a penúltima a se apresentar na noite. O grupo é mantido pela ACERBES – Associação Cultural Esportiva e Recreativa Beatos do Espírito Santo.

É o segundo ano que o grupo vem à Capital Nacional do Folclore. O congo do Espírito Santo é uma tradição de louvor a São Benedito que une elementos de origem negra, indígena e cristã.

Encerrando a primeira noite do Fefol, no Palco Principal, mais uma estreia. Desta vez, o Boi de Nina Rodrigues, de São Luis, Maranhão. O Grupo foi criado no município de Nina Rodrigues, Antiga Vila da Manga, distante de São Luís 180 km, situado entre as margens dos rios Preto, Munim e Iguará. O grupo vem, desde 1990, desenvolvendo junto ao povo maranhense o resgate cultural através da música, poesia e da arte, na perspectiva de não deixar morrer a história e a cultura.

No domingo, dia 4, mais 7 grupos se apresentam: Grupo Folclórico Mineiro Pau e Boi Pintadinho, de Santo Antônio de Pádua/RJ; Terno de Moçambique “São Benedito” – Olímpia/SP; Grupo de Manifestações Parafolclóricas Parananin –Ananindeua/PA; Grupo Parafolclórico Frutos da Terra – Olímpia/SP; Boi Calemba Pintadinho – São Gonçalo do Amarante/RN; Grupo Parafolclórico Flor da Serra – Chã Preta/AL; e CTG Passos dos Tropeiros – Rolante/RS.

A programação do Palco Principal prossegue entre os dias 05 e 11, a partir das 20 horas. No último dia da festa, 11 de agosto, (domingo), o cerimonial de encerramento, contará com o espetáculo “Viajando pelo Brasil” – do Projeto GURI de São José do Rio Preto, que se apresenta pela primeira vez no festival e, em seguida, sobem ao palco Grupo Parafolclórico Flor da Serra, de Chã Preta/AL, e o Grupo de Manifestações Parafolclóricas Parananin, de Ananindeua/PA.

 

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