Mais de 120 alunos da “ETEC – Professor José Carlos Seno Junior” participaram da 1ª Jornada Cultural do Patrimônio, evento promovido pela Prefeitura da Estância Turística de Olímpia, por meio da secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, nos dias 7 e 8 de novembro. Nos dois dias de Jornada, um ônibus levou os estudantes para conhecerem espaços históricos ou com valor afetivo que fazem parte da história da cidade.
“Um dos intuitos principais da promoção da Jornada é mostrar para os alunos a importância da preservação destes patrimônios e o quão importante eles são para a população”, explica a diretora do Museu, Rosely Seno.
Os alunos saíram em comitiva da ETEC, foram até o sítio arqueológico Maranata, na Cohab III, local onde foi encontrado um riquíssimo acervo da arqueologia indígena, em 1993, depois passaram pela Beneficência Portuguesa, primeiro Paço Municipal de Olímpia, construído em 1921, posteriormente comprado pela Sociedade Beneficência Portuguesa de Olímpia, em 1926. “Trata-se de um grande complexo arquitetônico que guarda no seu interior uma série de pinturas parietais do repertório impressionista, feitas pelo maior artista brasileiro deste movimento: Durval Pereira, além é claro de reconhecer aspectos arquitetônicos neoclássicos, que através dos seus traços evidenciam um momento histórico importante para Olímpia”, explica Rosely.
Continuando o passeio, passaram pela Igreja Matriz de São João Batista, a primeira do município, inaugurada no ano de 1904, e que cresceu conforme o aumento da população.
Na sequência, foi possível conhecer o “Marco Zero” da cidade, uma espécie de cruz enfincada pelo mineiro Joaquim Miguel dos Santos, como forma de demarcar a posse de seu assentamento neste local. Logo após, os alunos foram até o Palacete Tonanni, um importante prédio para o município, pois o seu construtor Giosué Tonanni foi quem trouxe as estradas de ferro para Olímpia, e por ser um importante patrocinador do projeto conseguiu com que elas passassem dentro da sua propriedade. Após a aquisição do prédio pela prefeitura na década de 80, o local começou a abrigar o Museu de História e Folclore “Maria Olímpia”. “Deve-se também criar um ressalvo para o estilo arquitetônico do prédio, que remete ao repertório eclético típico do início do século XX, e que apresenta no seu conjunto, pinturas parietais feitas por artistas italianos”, conta a diretora.
O encerramento da Jornada ocorreu no prédio que abriga o Museu atualmente, onde foi feita uma apresentação da casa (antiga residência do comerciante David de Oliveira), tendo como a abrangência específica, mais aspectos históricos da cidade. Logo após, foi servido um coffee break como forma de agradecimento pela participação e interesse que os alunos demonstraram ter sobre Olímpia.
“O objetivo da Jornada foi valorizar as pessoas que construíram o patrimônio cultural de Olímpia e ajudaram na formação da identidade olimpiense. Os alunos ficaram encantados com a riqueza da nossa história”, disse o diretor de Cultura, Charles Amaral.
CICLISTAS
Também como parte da Jornada Cultural de Olímpia, a diretoria de Esportes promoveu no domingo, dia 11, um passeio com 35 ciclistas. Os atletas visitaram o sítio arqueológico Maranata, na Cohab III, e depois seguiram para a comunidade rural da Capituva.