Com o objetivo de valorizar cada vez mais o acervo do Museu de História e Folclore “Maria Olímpia” e ampliar a visitação, a Prefeitura da Estância Turística de Olímpia, por meio da secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, está organizando uma exposição com alegorias folclóricas e parafolclóricas da cidade e dos Estados que participam anualmente do Festival do Folclore.
O tema da exposição é “Cultura Folclórica e Parafolclórica” e já está aberta à população. Parte das vestimentas expostas, por exemplo, são doações feitas por grupos que participaram do Festival do Folclore.
“A fantasia nos remete as nossas primeiras civilizações, como uma homenagem do carnavalesco, em um trabalho com material reciclável, onde nos lembra o início de como começou a arte manual. Toda a produção da fantasia foi manual”, explica a diretora do Museu, Rosely Seno.
Uma das fantasias que compõem o acervo é de criação e confecção do carnavalesco Valdemar Filho, de Caruaru, Pernambuco, que doou uma de suas peças mais valiosas e premiadas em diversos festivais nordestinos ao museu olimpiense.
A fantasia, que é uma homenagem ao povo indígena, já foi utilizada em eventos tradicionais como Baile Municipal do Recife, Municipal de Moreno, Baile Municipal de Surubim, Municipal de Garanhuns, Municipal de Caruaru, Baile Vermelho e Branco de Caruaru, Baile de Máscara do Recife Antigo e outros, onde conseguiu vários prêmios.
No ano passado, ao participar do 53º Festival do Folclore de Olímpia, como integrante do Grupo de Dança Flor e Barro, de Caruaru, durante a apresentação do frevo, Valdemar Filho fez a doação da sua fantasia ao Museu de História e Folclore “Maria Olímpia”.
“Outra fantasia que chama a atenção e que faz parte da exposição é uma peça doada há alguns anos pelo grupo Boi de Tajaçuaba, do Maranhão, uma das mais belas fantasias do nosso acervo”, acrescenta a diretora.
Para serem expostas, as peças passaram por uma restauração recente realizada pela equipe do Museu e de voluntários, uma vez que, antes da mudança para o atual prédio, muitos artigos foram encontrados abandonados e em mau estado de conservação.
“Cuidamos de todas as peças e utilizamos diversos materiais para restaurá-las. A exposição está belíssima e muita rica, culturalmente. Aguardamos a visita de toda a população”, finalizou Rosely.
O Museu fica na Rua David de Oliveira, 89 – Centro, com horário de funcionamento de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.