O novo lote com 3 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) enviados da China para o Instituto Butantan, chegou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no final da tarde de terça-feira (25). Com este novo lote, o Butantan retomará a produção que estava paralisada em decorrência da falta de matéria prima. Serão produzidas 5 milhões de doses do imunizante Coronavac.
“Estamos recebendo mais 3 mil litros de insumos, que serão capazes de produzir 5 milhões de doses da vacina do Butantan contra a COVID-19. Dessa forma chegaremos a 52 milhões e 212 mil doses da vacina do Butantan. Daqui do Aeroporto de Guarulhos os insumos partem para a sede do Instituto Butantan e iniciaremos imediatamente a produção de 5 milhões de doses. O Instituto Butantan não vai medir esforços para entregar estas vacinas no menor tempo possível”, disse Doria.
A aeronave saiu de Pequim, na China, na segunda-feira (24) e fez escala em Amsterdam, na Holanda, antes de pousar em São Paulo, em voo da companhia aérea Latam. A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo controle de qualidade para que a vacina seja entregue para o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. Todo este processo dura aproximadamente de 15 a 20 dias.
Em abril foram recebidos três mil litros de IFA. Em março, uma remessa de 8,2 mil litros de insumo, correspondente a cerca de 14 milhões de doses, chegou ao instituto. Outros 11 mil litros de insumos desembarcaram no país em fevereiro. No final de 2020, o Butantan já havia recebido IFA que rendeu 3,8 milhões de vacinas.
Em maio, o Butantan atingiu a marca de 47,2 milhões de doses entregues ao PNI, cumprindo com o primeiro contrato de 46 milhões firmado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde, e agora trabalha para integralizar as 54 milhões de doses referentes ao segundo contrato, totalizando 100 milhões de vacinas.
Das 47,2 milhões de doses já entregues à pasta federal, 41,2 milhões foram produzidas no complexo fabril do Butantan a partir de insumos importados.
Até o final de setembro será concluída a nova fábrica no instituto, permitindo, a partir de dezembro, a produção integral das primeiras doses de Coronavac sem necessidade de importação da matéria-prima. O local terá capacidade para fabricar 100 milhões de doses do imunizante por ano.