Rio de Janeiro (RJ) - Vacina contra a esquistossomose. Foto: Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz

Primeira vacina contra esquistossomose deverá estar disponível no SUS no final de 2025

Produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, primeira vacina do mundo contra a esquistossomose deve demorar menos de três anos para estar disponível. Com tecnologia brasileira, o imunizante apresentou resultados positivos nos testes com humanos e é considerado uma das pesquisas em saúde prioritárias pela Organização Mundial da Saúde, a OMS.

A fase clínica começou há mais de dez anos e envolveu brasileiros de áreas não endêmicas e moradores de áreas endêmicas de Senegal, país da África Ocidental com alta prevalência da doença.

No mundo todo, cerca de 800 milhões de pessoas vivem em regiões com risco para contrair esquistossomose, sendo um milhão e meio no Brasil. Também chamada de barriga d’água, a doença é adquirida quando a pessoa entra em contato com a água doce onde vivem caramujos infectados.

Causada por vermes parasitas, a esquistossomose está ligada a baixas condições sanitárias e falta de saneamento básico. A doença pode causar dilatação do abdome, fraqueza, febre, diarreia, vômitos, entre outros sintomas, e sem tratamento pode causar complicações em órgãos como fígado e até a morte do paciente.

O processo de produção da vacina será concluído nos próximos meses pela Fiocruz e a previsão é que ela esteja disponível no Sistema Único de Saúde, o SUS, no final de 2025.

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