Em decorrência das últimas queimadas na região, um apontamento do CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) indica que a qualidade do ar em São José do Rio Preto está entre as piores do estado. A fumaça causada pelas queimadas gerou uma quantidade de 81 microgramas por metro cúbico de poluente fino (MP2,5) esta segunda-feira (14) no município enquanto o tolerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde é de 25 microgramas em 24 horas.
Em Santos, o índice de poluentes no ar (MP2,5) foi de 33 pontos, o boletim gerado para São José do Rio Preto indica 127 pontos, de um limite de 200, deixando a cidade na classificação “muito ruim”.
Sem dados divulgados pela CETESB, Olímpia também fora afetada pelas queimadas. Do começo do mês de agosto até a data de hoje foram registradas 44 ocorrências de queimada no município: 22 na cidade, em matas e terrenos baldios; 21 no perímetro rural da cidade; e 1 em residencia.
Efeitos na Saúde
A inalação desses poluentes pode causar diversos problemas no trato respiratório que somados à estiagem e altas temperaturas pode fazer com que pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças tenham sintomas agravados. A população em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço.
A fumaça também pode causar agravamento de quadros existentes, como asma, câncer, inflamações e até a morte. Em pacientes recuperados da Covid-19 a inalação da fumaça pode agravar quadros asmáticos e enfisematosos.
A melhor maneira de se proteger durante esse período é reduzir o esforço físico pesado ao ar livre, principalmente pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, idosos e crianças.
É um período crítico no estado, é necessária a colaboração de todos para prevenir que o mesmo piore. Cuidados como não atear fogo, evitar varrer as calçadas e erguer poeira, evitar o uso desnecessário do carro, racionar a água, e evitar a exposição ao calor – especialmente no começo da tarde – são recomendados para esse período.