Vacinação Olímpia

Secretaria de Saúde de intensifica orientação para vacinar jovens contra HPV

Com o intuito de ampliar a imunização de crianças e adolescentes contra o HPV (Vírus do Papiloma Humano), a secretaria de Saúde da Estância Turística de Olímpia segue intensificando a conscientização sobre a importância da vacinação para prevenir a doença.

No município, as doses da vacina estão disponíveis em toda a rede municipal de saúde, durante o ano todo, para diversas faixas etárias. Mas, muitas crianças e adolescentes não procuram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para serem imunizados.

O Ministério da Saúde estabelece a vacinação de 80% do público-alvo que, em Olímpia, representa um total de 3.148 crianças e adolescentes. No entanto, segundo dados do setor de Vigilância Epidemiológica, foram aplicadas, este ano, 1.586 doses, sendo 908 meninas e 678 meninos, o que indica 50,38% de cobertura vacinal.

Apenas na faixa etária de 9 anos para meninas, o município atingiu 91,85% de cobertura vacinal da primeira dose, sendo que as demais estão abaixo do esperado.

Assim, em decorrência da baixa procura, a Saúde segue orientando os pacientes e acompanhantes nas UBS e nas salas de vacina sobre a importância da imunização.

Nas meninas, a vacina protege contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. Já nos meninos, a estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV.

A vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) é destinada para meninas entre 9 e 14 anos (14 anos 11 meses e 29 dias) e meninos entre 11 e 14 anos (14 anos 11 meses e 29 dias). Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina HPV, com intervalo de seis meses entre elas. Também estão contempladas mulheres e homens de nove a 26 anos de idade com HIV/AIDS e os indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, de medula óssea.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, o HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para o filho no momento do parto.

Para receber a dose, é preciso comparecer em qualquer sala de vacina com a caderneta de vacinação em mãos.

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